Teste do Alce da Grand Cherokee derrapa na polêmica
10/07/2012 14:06Utilitário norte-americano chega perto da capotagem durante simulação de manobra evasiva
O "Teste do Alce" provocou muita discussão com relação à estabilidade do Jeep Grand Cherokee. Apesar de controverso, sobretudo nos últimos 15 anos, o famoso teste é uma referência nos países nórdicos, como na Suécia, onde são feitas avaliações dos novos automóveis à venda em seu país. O objetivo é simular manobras evasivas diante de uma não rara aparição de um alce no meio da pista. Neste final de semana, o Jeep Grand Cherokee foi posto à prova, a uma velocidade de 63,5 km/h e, segundo os organizadores da prova, falhou, quase capotando no meio do desvio. Todos os sistemas eletrônicos estavam ligados, incluindo o controle de estabilidade. O modelo vendido no mercado sueco é equipado com rodas de 20 polegadas, revestidas por pneus 265/50.
Jeep Grand Cherokee
O resultado, no entanto, gerou polêmica com a fabricante. A Chrysler, em comunicado oficial, afirmou que a unidade em teste transportava mais peso do que o limite máximo permitido, o que teria provocado o resultado negativo. Além disso, a empresa, do Grupo Fiat, ressaltou que o carro não capotou, o que não caracterizaria uma falha no teste. Após várias tentativas para reproduzir o efeito, foi realizado no último domingo (8), uma nova bateria de testes, pela revista local Teknikens Värld. Seguindo as especificações do manual, três veículos fizeram 11 passagens à pista criada pela publicação sueca e nenhum deles esteve perto de capotar.
Em 1997, este mesmo teste ficou mundialmente conhecido quando levou à capotagem o Mercedes Classe A, que acabava de estrear no mercado. Na ocasião, para justificar o resultado, os responsáveis da marca alegaram possíveis erros de condução e mesmo uma inadequada pressão dos pneus, denotada pelo fato de as rodas terem tocado no asfalto antes do modelo alemão capotar – mas o fato é que, pouco depois, todas as unidades já em circulação foram recolhidas para reparos, incluindo a montagem de pneus de especificações diferentes das originais e inclusão do ESP como equipamento de série.
Mais tarde, em 2007, a Toyota Hilux também evidenciou alguma tendência para capotar. Após os engenheiros japoneses terem realizado os seus próprios testes, a marca optou por deixar de vender na Europa a picape equipada com rodas de 16 polegadas.
Fonte: uol.com.br
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